É uma das casas de comércio mais tradicional da Covilhã. Tem 160 anos e mantém a mesma actividade. A Casa do Leão fica na zona histórica e a sua frontaria de azulejos é uma marca única. Todos a conhecem


AO VASCULHAR a Covilhã sentimos uma certa nostalgia da pulsação das palavras despidas de preconceitos e despojadas de tempos antigos que as Gentes da Beira teima em apresentar. Nesta epopeia pelas serranias a nossa jornada teve uma curta paragem numa rua da Covilhã onde se respira história. Ali, tão perto do Céu, ouve-se o eco dos sentidos num dilacerante universo de construções e de desconstruções de momentos que marcam a vida citadina da Rua 1.º Dezembro, em pleno coração histórico desta cidade. Nessa sua ressonância magnética encontrámos símbolos gravados no duro granito, estórias de vida, mas sobretudo rostos vadios. Por aqui ainda resiste o comércio tradicional que procura nas franjas da modernidade “bater o pé” ao vazio que se vai instalando por estas paragens frias e de uma intensa doçura amarga.


Mas há quem sobreviva às adversidades do tempo. Como é o caso singular da famosa Casa do Leão. [...]


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Oeste. Diciembre. Veintisiete. 2009.